domingo, 18 de maio de 2008

Sociedade Digital - Artigo


RESUMO

Os primeiros anos do novo século e a constante introdução de novas tecnologias nos mais variados aspectos de nossa vida, trabalho, casa, na vida amorosa, no lazer, é perfeitamente aceitável e previsível que com tantas mudanças venham também alterações nos hábitos que caracterizam a nossa sociedade. A comunicação apresenta a indústria do conteúdo que permite amplificá-la, encurtar distâncias e libertar o homem dos limites geográficos.


Palavras-Chave: comunicação, tecnologias, mudanças, sociedade.

1. INTRODUÇÃO

Umas das características principais da nova era do conhecimento é a aceleração dos processos de mudança: das instituições, do Governo, das empresas e da Cultura. A revolução da comunicação é o crescimento contínuo de nossa habilidade de trocar informações mais rapidamente e mais amplamente. Nesta nova era, informação torna-se um commodity com valor. E transmiti-la com rapidez e eficiência é o diferencial dos vencedores da nova Sociedade Digital.

2. AS NOVAS TECNOLOGIAS COMO PARADIGMA DA SOCIEDADE MODERNA

As novas tecnologias de comunicação (NTC) estão se transformando num verdadeiro paradigma das sociedades modernas, revolucionando todas as esferas da vida social. No mundo do trabalho, pela digitalização dos processos produtivos e por sua integração em rede; no universo de criação dos produtos de mídia, passando pela indústria do entretenimento que aponta para formas de lazer cada vez mais interativas e virtuais.
O computador, um facilitador da comunicação pessoal, com a miniaturização e a capacidade de processamento cada vez maior, tem a faculdade de executar tarefas repetitivas com grande velocidade e exatidão. Podemos ainda dizer que como eletrodoméstico, ele incorpora em um único conjunto a TV, o aparelho de som, o rádio, o telefone, o fac-símile e o DVD e outros.
Com a popularização da Internet o mundo depara-se com um novo paradigma de cultura e de comunicação: o modelo da rede mundial de computadores torna fácil e barato a distribuição e o acesso a qualquer forma de dados digitais por qualquer pessoa – empresa ou consumidor – com enormes conseqüências para a economia, cultura e sociedade.
Com a Internet, o processo antigamente lento e desarticulado de formação de públicos


acelera-se e organiza-se rapidamente. As organizações já não podem dar-se ao luxo de ignorar as
listas de discussão na Internet. Precisam aprender como usá-las em seu proveito. Os antigos diários e perfis em jornais são trocados por sites de entretenimento/relacionamento. O jornal já pode ser lido na íntegra na tela do computador. Já é permitido estar conectado em lugares públicos sem auxílio de fios e outras parafernálias. As cartas viraram e-mails. Os encontros são quase sempre virtuais. Grandes negócios são fechado por telefone e internet. Qualquer um hoje pode publicar e distribuir informação. Com a Internet, dão-se as relações entre o concreto e o virtual, o real e o atual.
Hoje os avanços estão em todos os lados: na medicina, na economia, nas artes, no dia-a-dia. No Brasil, as pesquisas apontam que assiste-se menos à tevê e muitos sacrificam horas de sono para trocar e-mails, navegar pela rede ou entrar nas salas de bate-papo online. O horário de pico de audiência na Internet começa ao anoitecer e vai até o início da madrugada, quando as tarifas telefônicas são mais baratas. Outro forte indicador de que algo mudou na sociedade brasileira é a adesão em massa à entrega do Imposto de Renda online. A Secretaria da Receita Federal incentivou a entrega de declarações via computador. Oferecia como recompensa um lugar privilegiado na fila para receber a restituição do imposto, mas o volume de entrega de declarações eletrônicas foi tão grande que surpreendeu o próprio Leão.
PC sensível – Na conversa digital, contudo, desaparece um fator importante no relacionamento humano: a comunicação não-verbal, traduzida em gestos e expressões que a inteligência do computador jamais vai captar. Para amenizar esse obstáculo, os cientistas dedicam-se a criar máquinas capazes de reconhecer ao menos as expressões de face do seu dono. Atualmente os laboratórios da IBM e do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) conduzem pesquisas para criar máquinas capazes de capturar expressões de satisfação ou raiva de seus usuários. O objetivo é programar o computador para que ele dê respostas condizentes com a ocasião, como corrigir seu próprio erro e abrir um novo arquivo, por exemplo. Um dos projetos em estudo na IBM é uma tela com sensores embutidos para "pescar" o olhar de quem fica diante do PC. "Em vez de usar o mouse, os olhos poderiam guiar-nos pela tela", descreve Jean Paul Jacob, pesquisador brasileiro do laboratório da empresa em Almadén, no Vale do Silício, e professor na Universidade da Califórnia em Berkeley
"O objetivo da informática é tornar-se invisível aos olhos", explica Jacob. O que não se aplica necessariamente aos sentidos. Embora a idéia de clonar andróides e criar ciborgues esteja próxima apenas dos roteiros hollywoodianos de ficção-científica, existem esforços para que o

computador assimile algumas das formas de percepção oferecidas pelos cinco sentidos humanos. A sinergia dos sentidos e da máquina, aliás, foi o tema de debate de diversos especialistas reunidos na Universidade de Chicago, em outubro passado. "Está cada dia mais sutil a fronteira entre a medicina, a física, a biotecnologia e o trabalho dos artistas da era digital", conta Analivia Cordeiro, bailarina que representou o Brasil no congresso de Chicago. Filha do artista plástico Waldemar Cordeiro – pioneiro no País a fazer arte com computação, no início da década de 70 –, Analivia criou um programa para estudar o movimento do corpo e reproduzi-lo em aulas de dança. Outro artista brasileiro que traz a tecnologia na pele é Eduardo Kac, também professor da Universidade de Chicago. Ele implantou um chip no tornozelo e cadastrou-se pela Internet num banco de dados de animais perdidos. Fez isso para mostrar que, no futuro, poderá carregar o chip com dados que ficam armazenados para sempre em seu corpo. Outro de seus projetos é a criação de um cachorro transgênico, que terá inserido no seu DNA trechos do código genético de uma água-viva. Assim, o cão emitirá luz verde fluorescente quando exposto ao sol, como acontece com a água-viva.


3. INCLUSÃO X EXCLUSÃO DIGITAL

No entanto, há que se falar que infelizmente nem todos possuem acesso ao novo “way of life” do mundo. A exclusão digital é um fenômeno complexo e de várias dimensões. O incentivo somente ao desenvolvimento tecnológico não é suficiente para superá-la, sendo necessário também incentivar a democratização da informação, ampliando o acesso do cidadão aos espaços públicos de produção e divulgação do conhecimento, melhorar a distribuição de renda, o desenvolvimento dos recursos humanos locais e a construção de uma rede digital rizomática. É preciso que cada ponto transforme-se numa base que possa desencadear novos pontos, estruturados nas reações coletivas, permitindo um trânsito de mão dupla no conhecimento.
O nível de exclusão digital dos países é medido em termos do número de telefones, computadores e usuários da Internet. Essa medição se faz em termos de raça, gênero, idade, deficiência, localização e renda entre grupos específicos dentro de cada país. É difícil entender completamente a exclusão digital, as soluções propostas e o impacto real que ela exerce quando existem múltiplas definições do problema.




4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Pela primeira vez, a história vai acontecer em um tempo único: o tempo mundial. A história se desenrola no presente, no tempo local, no espaço local, nas regiões, nas nações. Ou, de uma certa maneira, a globalização e a virtualização instauram um tempo mundial que prefigura um novo tipo de tirania", define Virilio. Ninguém sabe ao certo como será a sociedade do futuro. Difícil até prever o que acontecerá dentro de uma década. Mesmo assim, ainda que a física e o calendário provem o contrário, o tempo parece mais volátil, virou raridade e o dia parece ter menos de 24 horas. Graças ou por culpa da revolução digital.

BIBLIOGRAFIA


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Tá hoje...


Tarcia. Ou Tá (pros menos lejos). Porque meu pai é Tarcísio. Preferia que fosse Tássia, primeiro pelo erro gramatical (não tem acento - chaaattaaa!), depois porque é mais fácil de falar. Dizem que sou séria demais.Nada! Coisa pouca...Sempre fui assim...Meus grupo de amigos duram mais de uma vida. Não são apenas figurinhas que colecionamos pra demonstrar popularidade.São pessoas que promovem o bem estar mútuo. São valorizadas pelo que são, e não pelo que têm, de onde vêm, filhos de alguém...Sou aficcionada por filmes. Um grande e eterno amigo me ensinou a aprender através das películas. Te amo, B!Meus pais um dia disseram que família é tudo. (E não é que eles estavam com a razão!)Meu amor é lindo... Nossos destinos já estavam traçados há muito tempo e nem desconfiávamos. Você demorou, mas chegou...Já fui professora, mas prefiro ser aluna.Tentei publicidade, mas ainda não desisti...Fiz medicina e ainda guardo uma certa frustação de não ter levado adiante. Talvez um dia... Tenho tudo. A vida é muita boa comigo... Não tenho do que me queixar...Um pensamento importante:"O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons."Martin Luther King.